Reinaldo Rocha, diretor do Hospital Anjo Protetor, “foram registrados 15 boletins de ocorrência por supostas sabotagens e invasões” | Foto: Arquivo/Fatos do Iguaçu

Redação Portal Fatos do Iguaçu


O município de Pinhão, na região centro-sul do Paraná, está mais uma vez sem hospital em funcionamento. O Hospital Anjo Protetor, que vinha operando de forma particular, encerrou recentemente suas atividades, conforme noticiado pelo Portal de Notícias da Rádio Pioneira.

De acordo com a publicação, o motivo do encerramento seria uma ordem de despejo relacionada à falta de pagamento do aluguel do imóvel onde o hospital estava instalado. No entanto, o diretor do Hospital Anjo Protetor, Reinaldo Rocha, contestou essa versão. Em entrevista à jornalista Nara Coelho, do Portal Fatos do Iguaçu, Rocha explicou que a situação é mais complexa e envolve disputas judiciais entre os proprietários do prédio e os gestores da unidade.

Segundo o diretor, o aluguel vinha sendo pago regularmente, mas os valores não estavam sendo reados a um dos coproprietários do imóvel, o Dr. Oshiro, o que motivou o acionamento da Justiça. “Eles estavam recebendo o aluguel e não estavam dando a parte do dinheiro que pertence por direito ao doutor Oshiro. O advogado do Dr. Oshiro entrou na Justiça e pediu que o pagamento do aluguel fosse feito em depósito judicial, e a Justiça acatou”, relatou Reinaldo Rocha.

Ainda conforme o diretor, após essa decisão judicial, os proprietários do prédio teriam iniciado uma série de ações de hostilidade contra o hospital. “aram a atacar o hospital, inclusive promovendo sabotagens e invasões. Por causa do péssimo comportamento deles, temos 15 boletins de ocorrência registrados contra eles”, afirmou.

Diante da situação, a direção do hospital e os proprietários do imóvel firmaram um acordo judicial para a devolução do prédio. “Decidimos entregar o prédio. O grande prejuízo financeiro que nós tivemos, estamos buscando ressarcimento na Justiça”, declarou Rocha.

Compartilhe u4z4b

Veja mais f3r3z